
O Mood Board, principalmente o modelo de apresentação digital é como um quadro de sentidos ou prancha de temperamento, nele vai estar exposto todo o conceito do que deseja idealizar, como o nosso foco é arquitetura vamos seguir neste alinhamento, mas o quadro pode ser usado para várias outras linhas de trabalho.
Ele pode ser apresentado só com imagens, em outras vezes com textos, podendo ser mais técnico ou mais divertido, porém o mais importante é conseguir passar a ideia de imediato e bem clara ao nosso cliente. Dependendo do perfil do cliente o padrão do Mood Board pode variar bastante, pois para um ele pode ter um conceito mais técnico e do um conceito mais artístico.
É um trabalho que ajuda muito ao profissional na realização do projeto, é praticamente um resumo do conceito a ser seguido e raramente erramos no projeto quando seguimos o que idealizamos para o cliente no conceito do mood board, pois literalmente colamos no quadro os desejos e sentimentos do cliente quanto ao projeto.
Para preparar um Mood Board, é necessário decidir qual a melhor ferramenta que se vai se adaptar para desenvolver. Para trabalhar inicialmente eu usei durante muito tempo o Power point, atualmente eu trabalho com o Canva e tem funcionado muito bem para mim, até na hora de definir a paleta o Canva me ajuda bastante.

Depois precisamos buscar as referências e para isso como muita gente também utilizamos o Pinterest, revistas e outros sites da área. Em algumas pesquisas pode até surgir uma imagem que poderá ajudar na composição da paleta de cores, mas normalmente no meu trabalho a paleta já é pré-definida no questionário que enviamos ao cliente logo que ele fecha o contrato.
Depois disso nós vamos para a área artística de produção que é fazer a composição com os recortes do material levantado na referência. A ideia desta composição é como se fosse pensar numa programação visual de uma foto de divulgação que precisa passar uma conexão de toda ideia equilibrada para o cliente.
Em resumo nós:
1. Definimos a ferramenta a ser usada;
2. Buscamos referencias;
3. Definimos a paleta de cores;
4. Criamos a composição.
É muito gostoso trabalhar nesta etapa pois ela funciona com um exercício onde trabalhamos a nossa criatividade. Para fechar podemos dizer que segredo para facilitar na hora da produção é ter uma biblioteca que vai ajudar nas buscas dos materiais.
Fazer o Mood board é um trabalho que demanda bastante tempo, mas que nos ajuda a reduzir de maneira bem assertiva as falhas no conceito do projeto.
No nosso Instagram do escritório nós colocamos um modelo que usamos (imagem e texto) e descrevemos a sequência usada, CLIQUE AQUI PARA VER.
Sobre a Autora:
Grasiela Mancini é Arquiteta & Urbanista, formada pela USU – RJ (Universidade Santa Úrsula) no ano de 2001 e desde a sua formação realiza sonhos em forma de imóveis!
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